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Este capítulo traz alguns comandos úteis para uso em rede e ambientes multiusuário.
Mostra quem está atualmente conectado no computador. Este comando lista os nomes de usuários que estão conectados em seu computador, o terminal e data da conexão.
who [opções]
onde:
Mostra o cabeçalho das colunas.
Mostra o horário do último boot do sistema.
Mostra processos mortos no sistema.
Mostra o tempo que o usuário está parado em Horas:Minutos.
Mostra o nome do computador e usuário associado ao nome. É equivalente a digitar who i am ou who am i.
Mostra o total de usuários conectados aos terminais.
Mostra o nível de execução atual do sistema e desde quando ele está ativo.
Mostra se o usuário pode receber mensagens via talk
(conversação).
+ O usuário recebe mensagens via talk
- O usuário não recebe mensagens via talk.
? Não foi possível determinar o dispositivo de terminal onde o usuário está conectado.
Permite acesso a um computador remoto. É mostrada uma tela de acesso
correspondente ao computador local onde deve ser feita a autenticação do
usuário para entrar no sistema. Muito útil, mas deve ser tomado cuidados ao
disponibilizar este serviço para evitar riscos de segurança e usado o
ssh
sempre que possível por ser um protocolo criptografado e com
recursos avançados de segurança.
telnet [opções] [ip/dns] [porta]
onde:
Endereço IP do computador de destino ou nome DNS.
Porta onde será feita a conexão. Por padrão, a conexão é feita na porta 23.
Requisita uma operação binária de 8 bits. Isto força a operação em modo
binário para envio e recebimento. Por padrão, telnet
não usa 8
bits.
Tenta um login automático, enviando o nome do usuário lido da variável de
ambiente USER
.
Ativa o modo de debug.
Ativa a emulação de rlogin.
Faz a conexão usando [usuário] como nome de usuário.
Exemplo: telnet 192.168.1.1, telnet 192.168.1.1 23.
Mostra detalhes sobre os usuários de um sistema. Algumas versões do
finger
possuem bugs e podem significar um risco para a segurança
do sistema. É recomendado desativar este serviço na máquina local.
finger [usuário] [usuário@host]
Onde:
Nome do usuário que deseja obter detalhes do sistema. Se não for digitado o nome de usuário, o sistema mostra detalhes de todos os usuários conectados no momento.
Nome do usuário e endereço do computador que deseja obter detalhes.
Mostra os detalhes de todos os usuários conectados no momento. Entre os
detalhes, estão incluídos o nome do interpretador de comandos (shell)
do usuário, diretório home, nome do usuário,
endereço, etc. Estes dados são lidos de /etc/passwd
.
Não exibe o conteúdo dos arquivos .plan
e .project
Se for usado sem parâmetros, mostra os dados de todos os usuários conectados atualmente ao seu sistema.
Exemplo: finger, finger root.
Permite a transferência de arquivos do computador remoto/local e vice versa. O file transfer protocol é o sistema de transmissão de arquivos mais usado na Internet. É requerida a autenticação do usuário para que seja permitida a conexão. Muitos servidores ftp disponibilizam acesso anônimo aos usuários, com acesso restrito.
Uma vez conectado a um servidor ftp
, você pode usar a maioria dos
comandos do GNU/Linux
para operá-lo.
ftp [ip/dns]
Abaixo alguns dos comandos mais usados no FTP:
Lista arquivos do diretório atual.
Entra em um diretório.
Copia um arquivo do servidor ftp para o computador local. O arquivo é gravado, por padrão, no diretório onde o programa ftp foi executado.
Por padrão esta opção está desligada. Quando ligada, faz com que o caracter "#" seja impresso na tela indicando o progresso do download.
Semelhante ao get, mas pode copiar diversos arquivos e permite o uso de curingas.
Envia um arquivo para o diretório atual do servidor FTP (você precisa de uma conta com acesso a gravação para fazer isto).
Ativa ou desativa a pergunta para a cópia de arquivo. Se estiver como off assume sim para qualquer pergunta.
Exemplo: ftp ftp.debian.org.
Mostra o nome que usou para se conectar ao sistema. É útil quando você usa várias contas e não sabe com qual nome entrou no sistema :-)
whoami
Mostra o nome do domínio de seu sistema.
Mostra ou muda o nome de seu computador na rede.
Inicia conversa com outro usuário de sistema em uma rede local ou Internet. Talk é um programa de conversação em tempo real onde uma pessoa vê o que a outra escreve.
talk [usuário] [tty]
ou
talk [usuário@host]
Onde:
Nome de login do usuário que deseja iniciar a conversação. Este nome pode ser
obtido com o comando who
(veja who, Seção
11.1).
O nome de terminal onde o usuário está conectado, para iniciar uma conexão local.
Se o usuário que deseja conversar estiver conectado em um computador remoto, você deve usar o nome do usuário@hosname do computador.
Após o talk
ser iniciado, ele verificará se o usuário pode receber
mensagens, em caso positivo, ele enviará uma mensagem ao usuário dizendo como
responder ao seu pedido de conversa. Veja who, Seção
11.1.
Para poder fazer a rolagem para cima e para baixo no talk
,
pressione CTRL+P(Previous - Tela anterior) e CTRL+N
(Next - Próxima tela). Você deve ter o daemon do talk
instalado
(talkd) para receber requisições de conversa.
Você deve autorizar o recebimento de talks de outros usuários para que eles possam se comunicar com você , para detalhes veja o comando mesg, Seção 10.19.
Verifica se um computador está disponível na rede. Este comando é muito
utilizado por alguns programas de conexão e administradores para verificar se
uma determinada máquina está conectada na rede e também para verificar o tempo
de resposta de cada máquina da rede. O ping
envia pacotes ICMS
ECHO_REQUEST para um computador, este quando recebe o pacote envia uma resposta
ao endereço de origem avisando que está disponível na rede.
ping [opções][IP/DNS]
onde:
Endereço IP ou nome DNS do endereço.
Envia num pacotes ao computador de destino.
Flood ping. Envia novos pacotes antes de receber a resposta do pacote anterior. Para cada requisição enviada, um "." é mostrado na tela e para cada resposta recebida, um backspace é mostrado. Somente o usuário root pode utilizar esta opção e pode te auxiliar muito na detecção de erros de transmissão de pacotes em interfaces das máquinas em sua rede.
Aguarda [seg] segundos antes de enviar cada pacote.
Não mostra as requisições enquanto são enviadas, somente mostra as linhas de sumário no inicio e término do programa.
Especifica o tamanho do pacote que será enviado.
Saída detalhada, tanto os pacotes enviados como recebidos são listados.
Exemplo: ping 192.168.1.1, ping www.debian.org.
Executa um login em uma máquina local ou remota.
rlogin [opções] [IP/DNS]
onde:
Endereço IP ou DNS do computador que será acessado.
Entra com o user id [nome] no sistema.
rlogin
é usado para executar comandos interativamente no
computador de destino (como se você estivesse sentado diante dele, muito
semelhante ao telnet). Para executar comandos não interativamente veja rsh, Seção 11.11.
Executa um comando em um computador local ou remoto.
rsh [opções] [IP/DNS] [comando]
Onde:
Endereço IP ou nome DNS do computador.
Comando que será executado no computador local/remoto.
Entra no sistema usando o login [nome].
rsh
é usado somente para executar comandos. Para usar um shell
interativo veja telnet, Seção 11.2 e rlogin, Seção 11.10.
Mostra quem está conectado no sistema e o que cada um está fazendo.
w [opções][usuário]
onde:
Nome do usuário que deseja ver os detalhes. Se o usuário não for digitado, o
comando w
mostra detalhes de todos os usuários conectados no
sistema.
Não mostra o cabeçalho
Ignora os nomes de usuários enquanto verifica os processo atuais e tempos de CPU.
Mostra ou oculta o campo FROM na listagem.
Mostra o caminho percorrido por um pacote para chegar ao seu destino. Este comando mostra na tela o caminho percorrido entre os Gateways da rede e o tempo gasto de retransmissão. Este comando é útil para encontrar computadores defeituosos na rede caso o pacote não esteja chegando ao seu destino.
traceroute [opções] [host/IP de destino]
Onde:
É o endereço para onde o pacote será enviado (por exemplo, www.debian.org). Caso o tamanho do pacote não seja especificado, é enviado um pacote de 38 bytes.
Mostra o tempo de vida do pacote (ttl)
Ajusta a quantidade máximas de ttl dos pacotes. O padrão é 30.
Mostra os endereços numericamente ao invés de usar resolução DNS.
Ajusta a porta que será usada para o teste. A porta padrão é 33434.
Pula as tabelas de roteamento e envia o pacote diretamente ao computador conectado a rede.
Usa o endereço IP/DNS [end] como endereço de origem para computadores com múltiplos endereços IPs ou nomes.
Mostra mais detalhes sobre o resultado do traceroute
.
Configura o tempo máximo que aguardará por uma resposta. O padrão é 3 segundos.
Exemplos: traceroute www.debian.org, traceroute www.guiafoca.org.
Mostra conexões de rede, tabela de roteamento, estatísticas de interfaces, conexões masquerade, e mensagens.
netstat [opções]
Onde:
Mostra estatísticas da interface [interface].
Se especificado, também lista conexões masquerade.
Usa endereços numéricos ao invés de tentar resolver nomes de hosts, usuários e portas.
Mostra a listagem a cada segundo até que a CTRL+C seja pressionado.
Lista sockets aguardando por conexão.
Lista conexões TCP.
Lista conexões UDP.
Se não for especificada nenhuma opção, os detalhes das conexões atuais serão mostrados.
Exemplos: netstat -n, netstat -lt, netstat -M.
Envia uma mensagem a todos os usuários do sistema. Este comando faz a leitura de um arquivo ou entrada padrão e escreve o resultado em todos os terminais onde existem usuários conectados. Somente o usuário root pode utilizar este comando.
wall [arquivo]
Exemplos: wall /tmp/mensagem.txt, echo Teste de mensagem enviada a todos os usuários conectados ao sistema|wall.
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Guia Foca GNU/Linux
Versão 5.65 - domingo, 05 de setembro de 2010gleydson@guiafoca.org